quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Amanha CTM

Conclui o curso de preparação missionaria
hehehehehehhehehehhehheehhehehehehehhehe
tem uns dias ...agora serei designada !
Hhehehehehehheehhehehehehhehe
Uma correria ...Amo esse evangelho ...
Sei que e verdadeiro e irei ser uma representante do Salvador !

Se quiserem podem me escrever ...

Sister Camila Rocha Santiago de Castro
Missão Brasil Ribeirão Preto 
Rua Sao Sebastiao 1003 Centro 
Cep 14015-040
Ribeirão Preto - SP - Brasil 

Meu tempo de missão e de Novembro de 2012 a Maio de 2014 ...Hhehehehehheheehehhehehhehe

Ate 2014, Amigos

Att. Sister Castro !

Preparação missionária



“O trabalho missionário não é a única coisa que precisamos fazer nesta grande e maravilhosa Igreja. Mas quase todas as outras coisas que precisamos fazer dependem, primeiramente, de que as pessoas ouçam o evangelho de Jesus Cristo e se filiem à Igreja. (…) Com tudo o que há para fazer ao longo do caminho para a vida eterna, precisamos de muitos mais missionários abrindo essa porta e ajudando outros a entrar.”


Elder Jeffrey R. Holland









 “A obra missionária nunca foi fácil, e no entanto, as alegres recompensas não podem ser igualadas por qualquer outra experiência. Qualquer coisa que seja preciosa como o evangelho de Jesus Cristo é digna de todos os esforços e sacrifício de tempo e de meios empregados para ensiná-la”. 
Gordon B. Hinckley



Tornar-se um missionário


David A. Bednar
Vocês e eu, hoje e sempre, devemos prestar testemunho de Jesus Cristo e declarar a mensagem da Restauração. (…) A obra missionária é uma manifestação da nossa identidade e herança espiritual.
Todos nós que recebemos o santo sacerdócio temos a sagrada obrigação de abençoar as nações e famílias da Terra proclamando o evangelho e convidando todos a receberem, pela devida autoridade, as ordenanças de salvação. Muitos de nós já servimos como missionários de tempo integral, alguns de nós atualmente servimos como missionários de tempo integral e todos nós estamos servindo agora e continuaremos a servir como missionários pela vida inteira. Somos missionários todos os dias em nossa família, na escola, em nosso trabalho e em nossa comunidade. A despeito da nossa idade, experiência ou situação na vida, somos todos missionários.
Proclamar o evangelho não é uma atividade na qual nos envolvemos periódica e temporariamente. Nosso trabalho como missionários certamente não se restringe ao curto período de tempo dedicado ao serviço missionário de tempo integral em nossa juventude ou em nossa maturidade. Sem dúvida, a obrigação de proclamar o evangelho restaurado de Jesus Cristo é inerente ao juramento e convênio do sacerdócio que fizemos. A obra missionária é essencialmente uma responsabilidade do sacerdócio, e todos nós que portamos o sacerdócio somos servos autorizados do Senhor na Terra e somos missionários em todo momento e em todos os lugares — e sempre seremos. Nossa identidade como portadores do sacerdócio e semente de Abraão é em grande parte definida pela responsabilidade de proclamar o evangelho.
Minha mensagem hoje se aplica a todos nós em nosso dever do sacerdócio de proclamar o evangelho. Meu propósito específico nesta reunião do sacerdócio, porém, é falar aberta e honestamente com os rapazes da Igreja que estão-se preparando para servir como missionários. Os princípios que compartilharei com vocês são simples e espiritualmente importantes e devem-nos levar a ponde- rar, avaliar e melhorar. Rogo que o Espírito Santo esteja comigo e com vocês ao considerarmos juntos essa importante questão.

Uma Pergunta Freqüente

Nas reuniões com jovens da Igreja ao redor do mundo, sempre convido os presentes a fazerem perguntas. Uma das perguntas mais freqüentes que os rapazes me fazem é esta: “O que posso fazer para me preparar melhor para servir como missionário de tempo integral?” Essa pergunta merece uma resposta sincera.
Meus queridos jovens, acima de tudo, a coisa mais importante que podem fazer para se preparar para servir é tornarem-se missionários bem antes de ir para a missão. Notem que em minha resposta enfatizei o tornar, em vez do ir. Vou explicar o que quero dizer com isso.
No vocabulário que usamos na Igreja, sempre falamos de ir à Igreja, ir ao templo e ir para a missão. Ouso sugerir que a ênfase que costumamos dar ao verbo ir não é apropriada.
A questão não é ir à Igreja; antes, a questão é adorar e renovar convênios ao freqüentarmos a Igreja. O ponto não é ir ao templo ou passar por ele; é mais precisamente ter em nosso coração o espírito, os convênios e as ordenanças da Casa do Senhor. A idéia não é ir para a missão; mas, tornar-se um missionário e servir a vida inteira de todo o coração, poder, mente e força. É possível a um rapaz ir para a missão e não se tornar um missionário, mas isso não é o que o Senhor requer ou o que a Igreja precisa.
Minha esperança é de que cada um de vocês, rapazes, não apenas vão para a missão — mas que se tornem missionários muito antes de enviarem seus papéis para a missão, muito antes de receberem o chamado para servir, muito antes de serem designados pelo presidente da estaca e muito antes de entrarem no CTM.

O Princípio de Tornar-se

O Élder Dallin H. Oaks explicou-nos com extrema clareza o desafio de tornar-se algo, em vez de apenas fazer o que se espera ou de praticar determinadas ações.
“O Apóstolo Paulo ensinou que o Senhor nos deu ensinamentos e professores para que chegássemos ‘à medida da estatura completa de Cristo’ (Efésios 4:13). Esse processo exige muito mais do que a aquisição de conhecimento. Não basta sequer que sejamos convencidos pelo evangelho. Precisamos agir e pensar de modo a sermos convertidos a ele. Ao contrário das instituições do mundo, que nos ensinam a saber algo, o evangelho de Jesus Cristo desafia-nos a tornarmo-nos algo. (…)
(…) Não basta fazer tudo mecanicamente. Os mandamentos, ordenanças e convênios do evangelho não são uma lista de depósitos que precisamos fazer numa conta bancária celestial. O evangelho de Jesus Cristo é um plano que nos mostra como podemos tornar-nos o que nosso Pai Celestial deseja que nos tornemos” (“O Desafio de Tornar-se, A Liahona, janeiro de 2001, p. 40).
Irmãos, o desafio de tornar-se aplica-se precisa e perfeitamente à preparação missionária. Obviamente o processo de tornar-se um missionário não exige que o rapaz use camisa branca e gravata para ir à escola todos os dias, ou que siga as regras de horário dos missionários para deitar-se e levantar-se, embora a maioria dos pais certamente apoiasse essa idéia. Mas vocês podem desenvolver o desejo de servir a Deus (ver D&C 4:3), e podem começar a pensar como pensam os missionários, ler o que os missionários lêem, orar como os missionários oram e sentir o que os missionários sentem. Podem evitar as influências mundanas que fazem o Espírito Santo Se afastar, e podem ganhar confiança em reconhecer e responder aos sussurros do espírito. Linha sobre linha e preceito sobre preceito, um pouco aqui e um pouco ali, vocês podem se tornar gradativamente o missionário que desejam ser e o missionário que o Salvador espera que sejam.
Vocês não serão transformados subitamente, nem por um passe de mágica, num missionário preparado e obediente no dia em que passarem pela porta da frente do Centro de Treinamento Missionário. Vocês serão no CTM o que se tornaram nos dias, meses e anos antes do serviço missionário. Na verdade, a natureza da transição pela qual passarão no CTM será um forte indicador do seu progresso em se tornar um missionário.
Ao entrarem no CTM, vocês naturalmente sentirão saudades da família, e muitos aspectos de sua rotina diária serão novos e difíceis. Porém, para um rapaz que se preparou bem para se tornar um missionário, o ajuste básico aos rigores da obra e ao estilo de vida missionária não será opressivo nem constrangedor. Assim, um elemento-chave para se elevar o nível de preparo inclui o esforço para tornar-se um missionário antes de ir para a missão.
Pais, vocês entendem seu papel de ajudar seu filho a tornar-se um missionário antes de ir para a missão? Vocês, pais e mães, são fundamentais no processo para que ele se torne um missionário. Líderes do sacerdócio e auxiliares, vocês reconhecem sua responsabilidade de ajudar os pais e de ajudar cada rapaz a se tornar um missionário antes de ir para a missão? O nível de preparo também se elevou para os pais e para todos os membros da Igreja. Se ponderarem em espírito de oração o princípio de tornar-se, terão a inspiração sob medida para as necessidades específicas de seu filho ou dos rapazes a quem servem.
A preparação que descrevo não está orientada apenas para o serviço missionário dos jovens de 19, 20 ou 21 anos. Irmãos, vocês estão-se preparando para uma vida de serviço missionário. Como portadores do sacerdócio somos sempre missionários. Se progredirem verdadeiramente no processo de tornar-se missionários, tanto antes de ir para a missão como durante a missão, quando chegar o dia da sua desobrigação honrosa do serviço missionário de tempo integral, vocês partirão do campo e retornarão ao lar — mas nunca deixarão de fazer a obra missionária. Os portadores do sacerdócio são missionários em todos os momentos e em todos os lugares. Missionários: é isso o que somos como portadores do sacerdócio e como semente de Abraão.

A Semente de Abraão

Os herdeiros de todas as promessas e convênios feitos por Deus a Abraão são mencionados como a semente de Abraão (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Abraão”, subtítulo “Semente de Abraão”, p. 9). Essas bênçãos são obtidas apenas pela obediência às leis e ordenanças do evangelho de Jesus Cristo. Irmãos, o processo de tornar-se um missionário está diretamente relacionado à compreensão de quem somos como semente de Abraão.
Abraão foi um grande profeta que desejava andar em retidão e que era obediente a todos os mandamentos que recebia de Deus, inclusive o mandamento de oferecer em sacrifício o seu precioso filho, Isaque. Por causa da sua firmeza e obediência, Abraão é sempre mencionado como o pai dos fiéis, e o Pai Celestial estabeleceu um convênio com ele e sua posteridade e prometeu-lhes grandes bênçãos.
“Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho,
Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;
E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.” (Gênesis 22:16–18)
Assim, Abraão recebeu a promessa de uma grande posteridade e de que as nações da Terra seriam abençoadas por meio dessa posteridade.
Como as nações da Terra são abençoadas por meio da semente de Abraão? A resposta a essa importante pergunta se encontra no Livro de Abraão.
“E farei de ti uma grande nação e abençoar-te-ei sobremaneira e engrandecerei o teu nome entre todas as nações; e serás uma bênção para tua semente depois de ti, para que em suas mãos levem este ministério e Sacerdócio a todas as nações;
E abençoá-las-ei por meio de teu nome; pois todos os que receberem este Evangelho serão chamados segundo o teu nome e contados como tua semente; e levantar-se-ão e abençoar-te-ão como seu pai.” (Abraão 2:9–10)
Aprendemos nesses versículos que os herdeiros fiéis de Abraão teriam as bênçãos do evangelho de Jesus Cristo e a autoridade do sacerdócio. Assim, a frase “levar esse ministério e Sacerdócio a todas as nações” refere-se à responsabilidade de proclamar o evangelho de Jesus Cristo e convidar todos a receberem, pela devida autoridade do sacerdócio, as ordenanças de salvação. De fato, uma grande responsabilidade repousa sobre a semente de Abraão nestes últimos dias.
Como essas promessas e bênçãos se relacionam a nós hoje? Por linhagem literal ou adoção, todo homem e rapaz que me ouve hoje é, por direito, herdeiro das promessas feitas por Deus a Abraão. Somos a semente de Abraão. Uma das razões primordiais pelas quais recebemos a bênção patriarcal é para ajudar-nos a entender mais plenamente quem somos como posteridade de Abraão e a reconhecer a responsabilidade que temos.
Meus amados irmãos, vocês e eu, hoje e sempre, devemos abençoar todos os povos de todas as nações da Terra. Vocês e eu, hoje e sempre, devemos prestar testemunho de Jesus Cristo e declarar a mensagem da Restauração. Vocês e eu, hoje e sempre, devemos convidar todos a receberem as ordenanças de salvação. Proclamar o evangelho não é uma obrigação de tempo parcial do sacerdócio. Não é simplesmente uma atividade na qual nos engajamos por um tempo limitado nem uma designação que precisamos completar como membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Mais precisamente, a obra missionária é uma manifestação da nossa identidade e herança espiritual. Fomos preordenados na existência pré-mortal e nascemos na mortalidade para cumprir o convênio e promessa que Deus fez a Abraão. Estamos aqui na Terra nesta época para magnificar o sacerdócio e para pregar o evangelho. É isso o que somos, e é por isso que estamos aqui — hoje e sempre.
Vocês talvez gostem de música, de atletismo ou de mecânica e algum dia talvez trabalhem num ofício, numa profissão ou nas artes em geral. Por mais importantes que essas atividades e ocupações sejam, elas não definem quem somos. Primeiro e acima de tudo, somos seres espirituais. Somos filhos de Deus e semente de Abraão:
“Pois aqueles que forem fiéis de modo a obter estes dois sacerdócios de que falei e a magnificar seu chamado serão santificados pelo Espírito para a renovação do corpo.
Tornam-se os filhos de Moisés e de Aarão e a semente de Abraão; e a igreja e reino e os eleitos de Deus” (D&C 84:33–34).
Meus queridos irmãos, muito recebemos e muito é requerido de nós. Que vocês, rapazes, entendam mais plenamente quem são como semente de Abraão e tornem-se missionários bem antes de ir para a missão. Depois de voltar para casa e para sua família, que vocês, ex-missionários, continuem a ser sempre missionários. Que nos levantemos como homens de Deus e abençoemos as nações da Terra com um testemunho e um poder espiritual maiores do que nunca.
Declaro meu testemunho de que Jesus é o Cristo, nosso Salvador e Redentor. Sei que Ele vive! Testifico que, como portadores do sacerdócio, somos Seus representantes na obra gloriosa de proclamar Seu evangelho, hoje e sempre, em nome de Jesus Cristo. Amém.

Instrumento nas mãos de Senhor


Instrumentos nas Mãos de Deus

James E. Faust
Sua influência para o bem é incalculável e indescritível.
O Presidente Hinckley autorizou-me, em nome da Primeira Presidência, a expressar nossa apreciação a todos os que ajudaram de alguma forma a preservar a vida e a propriedade, após as calamidades que ocorreram e ainda estão ocorrendo em nosso país.
Minhas queridas irmãs, sinto-me humilde por esta grande responsabilidade e privilégio de dirigir-me a vocês, filhas de Deus, em muitos países. Fomos edificados e elevados pela curta apresentação de vídeo do Presidente Hinckley. Somos gratos por termos o Presidente Hinckley e o Presidente Monson conosco esta noite. Sentimo-nos fortalecidos por seu apoio e influência. A irmã Parkin, a irmã Hughes e a irmã Pingree nos inspiraram. O coro tocou nosso coração. Ao olhar para o rosto de vocês sinto sua bondade. Cumprimento cada uma por suas obras diárias de retidão. Muito embora apenas umas poucas pessoas conheçam suas obras, elas estão registradas no livro da vida do Cordeiro, 1 que um dia será aberto para testemunhar seu serviço dedicado, sua devoção e suas ações como “instrumentos nas mãos de Deus, para realizar esta grande obra”. 2
O Élder Neal A. Maxwell disse: “Sabemos tão pouco (…) a respeito da divisão de tarefas entre mulheres e homens quanto da divisão entre maternidade e sacerdócio. Elas foram divinamente determinadas em outra época e lugar. Estamos acostumados a colocar os homens de Deus em evidência por terem o sacerdócio e a linha de autoridade. Mas, paralela a essa linha de autoridade, existe uma torrente de influência digna que reflete as notáveis mulheres de Deus, que existiram em todas as épocas e dispensações, inclusive na nossa. A grandeza não é medida pelo tamanho da coluna de um jornal, nem pelo tamanho das colunas das escrituras. A história das mulheres de Deus é, por enquanto, uma história oculta dentro de outra ainda maior.” 3
Algumas dentre vocês, irmãs, sentem-se inadequadas porque parecem não fazer tudo o que gostariam. Ter filhos e ser mãe são papéis extremamente desafiadores. Vocês também têm chamados na Igreja, que cumprem com grande aptidão e cuidado. Além disso, muitas de vocês precisam trabalhar, assim como cuidar da família. Meu coração se enternece com amor pelas viúvas e pelas irmãs que carregam a enorme responsabilidade de criar os filhos. Em geral vocês, nobres irmãs, realizam um trabalho muito melhor, mantendo o controle e sendo bem-sucedidas, do que admitem. Sugiro que enfrentem os desafios um dia de cada vez. Façam o melhor que puderem. Vejam tudo através das lentes da eternidade. Se fizerem isso, a vida terá uma perspectiva diferente.
Acredito que todas vocês, irmãs, querem ser felizes e encontrar a paz que o Salvador prometeu. Acredito que muitas de vocês se esforçam arduamente para cumprir suas responsabilidades. Não quero ofender ninguém. Reluto em mencionar um assunto, mas sinto que devo. Algumas vezes carregamos conosco sentimentos infelizes devido a mágoas antigas, guardadas durante tempo demais. Consumimos energia excessiva pensando em coisas que já passaram e que não podem ser mudadas. É difícil fechar a porta e deixar a mágoa para trás. Se, depois de algum tempo, pudermos perdoar seja o que for que nos tenha causado a dor, encontraremos a “fonte de conforto que nos dá a vida” por intermédio da Expiação, e a “doce paz” do perdão será nossa. 4 Algumas feridas doem tanto e são tão profundas, que a cura só ocorre com a ajuda de um poder maior e com esperança de justiça e restituição perfeitas na vida futura. Irmãs, vocês podem encontrar tal fonte nesse poder maior e receber o consolo precioso e a doce paz.
Temo que vocês, irmãs, não tenham se dado conta da boa influência que têm em sua família, na Igreja e na sociedade. Ela é incalculável e indescritível. O Presidente Brigham Young disse: “As irmãs em nossas Sociedades de Socorro têm feito muitas coisas boas. Poderiam dizer-me a quantidade de boas ações que as mães e filhas em Israel podem fazer? Não, é impossível. Todo o bem que fizerem seguirá com elas por toda a eternidade”. 5 Acredito sinceramente que vocês são instrumentos nas mãos de Deus nos muitos papéis que desempenham, especialmente no da maternidade.
Na obra do reino, homens e mulheres têm a mesma importância. Deus incumbe as mulheres de terem e criarem os filhos Dele. Nenhum outro trabalho é mais importante. A maternidade é um papel de grande importância para as mulheres. As bênçãos sagradas e a influência digna fluíram à minha própria vida e à vida de minha amada esposa, de sua mãe, de minha própria mãe, avós, de minhas preciosas filhas e netas. O relacionamento precioso de cada mulher em minha vida não pode ser descrito com palavras. Isso é especialmente verdade no que se refere à minha companheira eterna, Ruth.
Queremos que vocês, irmãs solteiras, saibam de nosso grande amor por vocês. Vocês podem ser instrumentos poderosos nas mãos de Deus, para ajudar a realizar esta grande obra. Vocês são preciosas e necessárias. Outras mulheres, embora casadas, talvez não sejam mães. Seja qual for sua situação, estejam certas de que o Senhor as ama e não as esqueceu. Vocês podem fazer coisas por outra pessoa que ninguém mais poderá fazer. Vocês podem fazer coisas pelo filho de outra mulher que ela talvez não possa fazer por si mesma. Acredito que algumas bênçãos compensarão essas provações que virão nesta vida e no futuro para as irmãs que vivem em tais circunstâncias. Essas bênçãos e a paz consoladora virão a vocês se puderem amar a Deus “de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”. 6 Vocês ainda poderão ser altamente bem-sucedidas no que quer que façam como instrumentos nas mãos de Deus para a realização desta grande obra.
As mulheres influenciam muito do que acontece no mundo, tanto para o bem quanto para o mal. Até certo ponto, as esposas e mães controlam o fluxo de bênçãos que chegam a seu lar. Ao apoiarem os chamados do sacerdócio de seu marido e incentivarem os filhos nas atividades do sacerdócio, seu lar será ricamente abençoado. Vocês devem também incentivar seus filhos a ajudar outras pessoas que tenham dificuldades. Nosso lar tem sido abençoado devido ao envolvimento de minha esposa na Sociedade de Socorro durante toda nossa vida de casados. Ela foi presidente da Sociedade de Socorro na ala e depois na estaca durante um período que abrangeu vários anos. Ao cuidar de suas tarefas e participar das reuniões, nosso lar foi abençoado com o doce espírito de serviço que ela trazia para casa.
Vocês são membros, como já ouviram esta noite, da maior sociedade para mulheres de todo o mundo. E como o Presidente Hinckley acabou de falar no vídeo, o Profeta Joseph Smith declarou: “Esta Sociedade receberá instruções por meio da ordem que Deus estabeleceu — por intermédio das pessoas que foram designadas a liderar — e agora, eu vos abro as portas em nome de Deus, e esta Sociedade se regozijará, e o conhecimento e a inteligência aqui fluirão a partir de agora — este é o início de dias melhores para esta Sociedade”. 7 As mulheres tiveram mais oportunidades desde que o profeta abriu as portas em seu benefício do que desde o início da humanidade na Terra. 8
Desde o princípio, as mulheres da Igreja são instrumentos nas mãos de Deus. Quando o templo estava sendo construído em Kirtland, as mulheres davam apoio aos trabalhadores, como o Presidente Heber C. Kimball disse:
“As mulheres de nosso povo estavam envolvidas no trabalho de fiar e tricotar para vestir os que trabalhavam no edifício, e apenas o Senhor conhece as cenas de pobreza, tribulações e sofrimento por que passamos até completarmos [esse trabalho]. Minha esposa trabalhou durante todo o verão para ajudar. Ela tinha 45 quilos de lã e, com a ajuda de uma garota, fiou a lã preparando novelos de linha para tecer roupas para os que construíam o Templo e, embora tivesse o privilégio de ficar com metade da lã como recompensa por seu trabalho, ela não guardou material suficiente nem para fazer um par de meias; mas deu tudo para os que trabalhavam na casa do Senhor. Ela fiou, teceu, preparou o tecido, cortou, fez as roupas e deu-as aos homens que trabalhavam no templo; quase todas as irmãs em Kirtland trabalharam tricotando, costurando, fiando, etc., com o propósito de levar avante a obra do Senhor.” 9
Polly Angell, esposa do arquiteto da Igreja, contou que o Profeta disse a elas: “Bem, irmãs, vocês estão sempre prontas a ajudar. As irmãs são sempre as primeiras em todas as boas obras. Maria foi [a] primeira [no sepulcro a ver o Senhor ressuscitado]; e as irmãs agora são as primeiras a trabalhar na parte interior do templo.” 10
Vocês, irmãs, possuem os atributos divinos da sensibilidade e do amor pelas coisas belas e inspiradoras. Esses são dons que vocês usam para tornar nossa vida mais agradável. Com freqüência quando vocês, irmãs, preparam e dão uma aula, colocam uma toalha bonita e flores na mesa — que é uma expressão maravilhosa de sua natureza afetuosa e cuidadosa. Em contraste, quando os irmãos dão uma aula, eles não decoram a mesa nem mesmo com uma flor silvestre murcha! Porém, às vezes, vocês exigem demais de si mesmas. Acham que se sua oferta não for perfeita, não será aceitável. Digo-lhes, contudo, que se tiverem dado o melhor de si, o que já fazem normalmente, sua humilde oferta, seja ela qual for, será aceitável e agradável ao Senhor.
Nos dias de hoje, as professoras visitantes fazem tantas coisas boas. Doze anos atrás, Suzy foi chamada para ser a professora visitante de Dora, uma viúva sem filhos. Dora tinha uma personalidade difícil e era quase uma eremita. Quando Suzy começou a visitá-la, era recebida na porta, mas nunca convidada a entrar. Vários meses mais tarde, Suzy levou um doce para Dora, mas esta disse que não poderia aceitá-lo. Quando Suzy perguntou por que não, ela respondeu: “Porque você vai querer algo em troca”. Suzy afirmou a ela: “Tudo o que eu quero é sua amizade”. Depois disso, as visitas foram se tornando mais fáceis. Gradualmente, Suzy descobriu maneiras de fazer coisas por Dora e a escutá-la, quando necessário. Também contava a respeito das pessoas maravilhosas da ala, das lições e das conferências, fazendo com que ela se sentisse parte integrante da ala. Quando a saúde de Dora começou a debilitar-se, as visitas de Suzy eram diárias e elas se tornaram boas amigas. Quando Dora faleceu, Suzy pôde elogiar a mulher que as outras chamavam de “inacessível”, como uma “mulher notável” e uma “amiga querida”. 11 Ela a conheceu como poucas outras, devido a seu serviço como professora visitante.
A Sociedade de Socorro é uma irmandade e um lugar onde as mulheres são instruídas a edificar sua fé e a realizar boas obras. Como o Presidente Hinckley diz com freqüência, todos nós precisamos de amigos. A amizade nos enche de felicidade e amor. Ela não fica restrita ao jovem ou ao velho, ao rico ou ao pobre, a um desconhecido ou a uma pessoa famosa. Seja qual for nossa situação, todos nós precisamos de alguém que nos escute com compreensão, nos incentive quando precisarmos de estímulo e que alimente em nós o desejo de agirmos e de sermos melhores. A Sociedade de Socorro foi organizada para ser esse círculo de amizade, repleto de corações atenciosos que geram amor e realização porque, acima de tudo, ela é uma irmandade.
Esta reunião Geral da Sociedade de Socorro está sendo transmitida a vários países ao redor do mundo. É bom pensar nas irmãs reunidas em diversos locais para compartilharem as mesmas mensagens que ouvimos e para se reunirem como amigas. Certa irmã da Etiópia participou de uma reunião assim em Fredericksburg, na Virgínia, e comentou: “Entramos e nos sentamos como amigas, mães e filhas, mas nos levantamos e saímos de lá como irmãs”. 12
Uma missionária que serviu na Tailândia escreveu a respeito de assistir com as irmãs em Bangkok à transmissão do ano passado. Ela disse: “Senti tamanha força naquele pequenino grupo de mulheres tailandesas que davam o melhor de si para seguir os conselhos das mulheres de Salt Lake, a quem jamais conheceram”. 13 Não é notável sentir o vínculo da irmandade que atravessa rios e oceanos em tantos países para participarmos desta reunião? Verdadeiramente as portas foram abertas pelo Profeta Joseph Smith, quando ele se reuniu com aquele pequeno grupo de mulheres em Nauvoo, para organizar a Sociedade de Socorro em 1842!
E agora, por fim, eu deveria dirigir algumas palavras a vocês, irmãs mais jovens. Vocês ocupam um lugar importante nessa grande irmandade. A maioria foi abençoada com um testemunho do evangelho restaurado de Jesus Cristo. Com esse testemunho e com a energia, influência e inteligência de sua juventude, podem receber as bênçãos que virão ao cumprirem com a responsabilidade de serem “instrumentos nas mãos de Deus, para realizar esta grande obra”.
Uma jovem irmã compartilhou, há pouco tempo, seus sentimentos sobre a Sociedade de Socorro. Ela disse que crescera em uma ala onde as irmãs se interessavam muito por ela, mesmo na época em que fazia parte das Moças. Quando chegou a hora de passar a participar da Sociedade de Socorro, ficou entusiasmada e as irmãs também. Ela notou “a ampla gama de personalidades, interesses, experiências e idades daquela Sociedade de Socorro”, e comentou: “Sei (…) que tenho um grupo de amigas de gerações diferentes — desde adolescentes até trisavós e de tudo o que vier entre elas”. 14
Um grande futuro está à sua frente, jovens irmãs. Talvez ele não seja exatamente como planejaram, mas poderá ser uma experiência maravilhosa onde realizarão muitas coisas boas. Para vocês, moças, estar na companhia de irmãs mais velhas, experientes e dignas é tanto uma oportunidade quanto uma bênção.
A amada esposa do Presidente Gordon B. Hinckley, Marjorie Pay Hinckley, expressou isso tão bem, quando disse: “Estamos todas juntas nisto. Precisamos umas das outras. Oh, como precisamos umas das outras! Nós que somos idosas precisamos de vocês que são jovens. E esperamos que vocês, que são jovens, precisem de algumas de nós que são idosas. É um fato sociológico as mulheres precisarem umas das outras. Precisamos de amizades profundas, satisfatórias e leais entre nós. Essas amizades são uma fonte necessária de sustentação. Precisamos renovar nossa fé todos os dias. Precisamos nos dar as mãos e ajudar a edificar o reino, para que ele role até encher toda a Terra”. 15
Queridas irmãs, nossas amadas cooperadoras no reino, cujos nomes estão no livro da vida do Cordeiro, 16 sigam em frente. Sigam em frente com fé e humildade. Não permitam que Satanás, nem seu poder maligno sedutor, tenha influência sobre vocês. Não dêem oportunidade ao adversário, 17nem permitam que ele reduza a rara dádiva divina da sensibilidade de sentirem o Espírito do Senhor. Que o Espírito as guie sempre para sentimentos sagrados em tudo o que pensarem e em todas as suas atividades ao estenderem a mão a outras pessoas com amor e misericórdia. Oro em nome de Jesus Cristo. Amém.

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    Notas

  1.   1. 
    Ver Apocalipse 21:27.
  2.   2. 
    Alma 26:3.
  3.   3. 
    “The Women of God”, Ensign, maio de 1978, p. 10.
  4.   4. 
    Ver “My Journey to Forgiving”, Ensign, fevereiro de 1997, p. 43.
  5.   5. 
    Discourses of Brigham Young, selecionado por John A. Widtsoe (1954), p. 216.
  6.   6. 
    Lucas 10:27.
  7.   7. 
    Relief Society Minutes, 28 de abril de 1842, Archives of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, p. 40.
  8.   8. 
    Ver George Albert Smith, Relief Society Magazine, dezembro de 1945, p. 717.
  9.   9. 
    “History of Joseph Smith”, Times and Seasons, p. 867.
  10.   10. 
    Citado por Edward W. Tullidge, Women of Mormondom (1877), p. 76.
  11.   11. 
    Carta em posse do escritório da Sociedade do Socorro.
  12.   12. 
    Carta em posse do escritório da Sociedade do Socorro.
  13.   13. 
    Carta em posse do escritório da Sociedade do Socorro.
  14.   14. 
    Carta em posse do escritório da Sociedade do Socorro.
  15.   15. 
    Virginia H. Pearce, Glimpses into the Life and Heart of Marjorie Pay Hinckley (1999, pp. 254–255.
  16.   16. 
    Ver Filipenses 4:3.
  17.   17. 
    Ver I Timóteo 5:14.